Ação Conjunta Revela Aterro Sanitário Clandestino e Crimes Ambientais em Jardim Gramacho

Duque de Caxias, RJ – Uma operação conjunta da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (SEAS) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) desmantelou um aterro sanitário clandestino em Jardim Gramacho, Duque de Caxias, expondo uma série de graves irregularidades ambientais. A ação resultou na prisão de oito pessoas e na aplicação de multas que podem alcançar R$ 1,5 milhão.

Durante a operação, as autoridades flagraram o despejo irregular de diversos tipos de resíduos sólidos, incluindo restos de obras, materiais eletrônicos e lixo orgânico. Além disso, foram descobertos dois fornos clandestinos operando para a produção de carvão vegetal dentro da área do aterro. A fiscalização também identificou 15 empresas que atuavam de forma ilegal, recolhendo e transportando materiais para o local clandestino.

As infrações ambientais constatadas, como a disposição inadequada de resíduos sólidos e a poluição do solo, acarretaram a aplicação de multas significativas. Simultaneamente, empresas e depósitos localizados nas proximidades do aterro foram alvo de fiscalização para verificar a regularidade de sua documentação.

A ação conjunta foi celebrada como um passo importante no combate aos crimes ambientais no estado. A prisão dos envolvidos e a imposição de multas severas visam responsabilizar os autores das irregularidades e coibir a prática de descarte irregular de resíduos, que representa uma ameaça tanto ao meio ambiente quanto à saúde pública.

Apesar dos resultados positivos da operação, as autoridades ressaltam a necessidade de um monitoramento contínuo na região para evitar a reincidência de atividades ilegais. Destacam também a importância de garantir a destinação adequada dos resíduos sólidos, em conformidade com a legislação ambiental, e a responsabilização efetiva das empresas envolvidas, como medida preventiva para futuras ocorrências.

A operação em Jardim Gramacho reforça a relevância da fiscalização ambiental rigorosa e da aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e da resolução CONAMA nº 313/2002, que regulamenta a gestão de resíduos sólidos, na proteção do meio ambiente e na salvaguarda da saúde da população.

Fonte: Agência Brasil